segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Quando vão gritar corta?

Ultimamente tenho sentido saudades de todo mundo.
Um sentimento forte que a muito não me pegava sentindo.
Mas achei que não sentiria saudades dele. Não tanto como estou sentindo desde ontem.

Não sei até quando vou ficar assim, mas não consigo dormir mais depois das 5.
E isso aconteceu de domingo pra segunda, e de segunda pra terça (que é hoje).
Estou com medo por mim. Tenho tido pesadelos horríveis e sem sentido.
Acho que a "impressão" não foi algo só imprecionante. Está mechendo demais comigo. Mais do que pensei que fosse. Quando está claro, que eu vejo o sol e o dia fica perfeito, eu estou bem. Mas é só chegar a noite, e pensar que preciso dormir, que começo a surtar. Fui dormir ontem era umas 2 da manhã (ontem não, hoje, pois são 5:48 da manhã e eu continuo acordada).
Eu preciso tanto dormir uma noite inteira, mas não consigo. Simplesmente saiu do meu patamar dormir até mais tarde.
E agora na Tv não tem mais nada de interessante na Tv.
A minha certeza que o vizinho (velho) acordava com as galinhas se concretizou hoje. Porque ele já está andando feito um loco ali em cima.
Queria muito dizer que é corpo mole meu. Que isso é coisa da minha imaginação. Mas como eu ainda não sei compartilhar da minha imaginação com todo mundo, acredito que o que eu vi, todos viram. Preferia ter saído no dia. Preferia não ter visto nada e chegado depois de tudo. Dia difícil e complicado pro meu cérebro assimilar e tentar esquecer aos poucos. E eu ainda fico matutando como se fosse um filme de terror que acabei de ver as gravações.
Por um acaso alguém viu o dublê????

Estou esperando que o filme acabe, que eu possa levantar da poltrona e ir embora pra casa.
Filme mais longo que esse nunca vi. E vou dizer que jamais queria ter visto. E nunca mais quero ver. Isso é traumatizante. E me faz dormir pouco. A verdade é que tenho medo do escuro. Tenho medo dos meus pesadelos. Tenho esses medos sempre que acontecia alguma coisa ruim comigo. Mas o nível aumentou tanto de intensidade que eu nem sei como melhorar sozinha.
Acho que vou tomar calmantes pra dormir. Assim eu não sonho, no caso não lembro. Durmo profundamente.

Alguém aí tem sono pra vender???

Lile

Tem tanta coisa que machuca e que alegra ao mesmo tempo...

É super engraçado as coisas que fazemos quando estamos namorando.
Viajamos do nada pra cidade do namorado, só pra passar um tempinho com ele.
Ele pede pra sair mais cedo do trabalho (puxa vida, essa foi foda também).
Aí parei e pensei: a muito tempo que não fazia isso. Não fazia loucuras por alguém.
Na realidade, loucuras desse jeito, nesse nível. E ainda por cima numa cidade que todo mundo me conhece.
Pense se acontece alguma coisa, porque teoricamente não era pra ninguém saber que eu tava por lá. As únicas pessoas que sabiam era a família da Poly (que aliás tem nos acolhido tanto. Agradeço do fundo do meu coração a todos. Almoços pra lá de bons.).

Acho válido fazer coisas assim. Mas tenho medo de mim quando começo a parar de racionalizar.

Hoje é niver do namorado. 26 aninhos.
Quase acabando na realidade, pois já são 22:03.
Ainda tenho que comprar o presente pra ele. Fiquei de comprar na semana passada, mas acabei não comprando.

Tem dias que simplesmente se transformam no pior de todos os tempos. Que é capaz de fazer com que azar seja algo supercial diante de tudo que você e presenciou.
Admito, tive e ainda tenho um certo medo. Me impreciono muito fácil, e ontem foi o extremo. Mas, felizmente disso tudo, conheci pessoas maravilhosas, e pude perceber como o ser humano pode ser forte em certos momentos que precisa passar na vida.
E não é uma força que todo mundo tem. É o tipo de força que você só encontra em casos extremos.
Espero que fique bem Marisa. De coração mesmo.

Um dia, quando eu me sentir bem em falar e poder dizer o que tenho pra dizer, vou escrever toda minha opinião sobre certas atitudes que as pessoas tomam sem consciência.

Obrigada Deus, por sempre me manter forte, com o coração aberto, sempre disposta a ajudar aqueles que precisam do meu apoio, carinho e dedicação.

Lile