quinta-feira, 4 de março de 2010

Sessão Nostalgia

Estou assistindo os episódios de Blossom de novo (tudo porque resolvi vasculhar um site que tivesse Smallville em torrent).
E é muito engraçado como me lembro exatamente como me sentia quando assistia os capítulos.
Nem sempre eu conseguia ver (pra mim parecia que cada semana mudava de horário e dia que passava), mas quando dava certo, nossa... Como era bom!
Muitas risadas com o Joey (acho que é mau de nome!!! hehehe).
O mais incrível é que muita coisa que ela passava, eu também passava. Lógico que não na mesma proporcionalidade, mas aconteceu muita coisa parecida.

Gosto de lembrar dos meus tempos de adolescente. Que eu realmente não sabia o que pensar, o que sentir, e tinha medo de tudo que estava acontecendo.
A única coisa que não me dava medo (pelo contrário, era o que me confortava) era minha paixão platônica (pra não dizer maluca, louca, desesperada) pelo Nick Carter. Ele fazia parte da boy band Backstreet Boys. A banda que, naquela época, era a minha vida (consegue imaginar que quando eles vieram para o Brasil e eu tive a notícia que não iria vê-los, tive momentos grandes de surtos).
Ele era o único que não me fazia sofrer. Sempre estava ali (nos posteres que eu tinha colado pelo quarto todo), sorrindo pra mim. Boba? Muito mais. Mas hoje percebo que me machuquei bem menos (que eu tenho certeza que teria sofrido beeem mais se não fosse essa "paixão"), porque sempre que eu achava que gostava de um garoto, e esse mesmo garoto ficava com uma amiga minha ou coisas do gênero, eu pensava:"pelo menos eu tenho o Nick, que não me trai e que me ama". É... Loucura total de uma cabeça insana de adolescente, mas muitas vezes dava certo, e eu acabava esquecendo mais rápido dos garotos. Nunca tive muita sorte com amores. O Nick era a minha única fonte de "amor verdadeiro". Acabei me doando muito mais a ele e a banda do que uma pessoa em sua sã consciência. Ainda bem que eu tinha a Thaís na mesma insanidade que eu (por outros famosos: Hanson, mas dava praticamente na mesma).
Como era bom comprar as coisas, esperar os lançamentos dos Cd's, DVD's com shows deles e tudo mais. Quando aparecia alguma coisa deles na TV era batata. Lá estava eu gravando tudo que tinha direito (agradeço o dia que meu pai resolveu comprar um video cassete. E agradeço mais ainda o fato de existirem fitas "virgens" pra poder gravar tudo o que eu queria). Como na época a internet era algo não muito acessível e muito menos procurado, não tínhamos como conseguir as coisas com a facilidade que as meninas hoje possuem. É tudo tão mais fácil, mas na minha opinião, tudo tão mais chato. Não se compra mais poster. Se pega foto da internet e manda fazer um poster. Não se espera pelo lançamento de um CD, achasse tudo na internet antes mesmo de ser lançado. Não existe mais expectativas, saca?
O que me fazia ter mais paixão era ouvir as músicas nas rádios e poder gravar. Eu gritava no quarto quando a música começava a tocar do nada e percebia que eu não tinha ela ainda. Lá ia eu correndo gravar (nessa corrida já tinha perdido o início da música, mas tudo bem).
Tem coisas que pra mim nunca serão substituídas. No caso, elas já foram, mas as minhas lembranças sempre serão as melhores.