sábado, 16 de fevereiro de 2008

Caminhos trocados

Escolhas: certas ou não, sempre são feitas.

Escolha: preferência, opção.
Optamos sempre pelo "melhor". Sempre pelo que consideramos "certo".
Por esses dias eu tive a "opção" de escolha. E escolhi o caminho do sofrimento porque julgo ser o "melhor". Por quê? Não sei. Só sei que o esquecimento é o melhor caminho agora.
Acho que já me dei todas as chances, já me deixei levar muito pela situação e não tem mais motivo pra ela seguir em frente.
Se gostar mesmo corre atrás. Mas como sei que o medo corrói mais a sua vida do que qualquer outra coisa e que seu orgulho é maior que o próprio mundo, não vai vir atrás. Pode sofrer, mas não vai vir.
Cheguei no meu limite.
A escolha nos faz perceber que chegamos ao nosso limite. Preferimos deixar de viver algo, porque nosso limite não pode ser ultrapassado.
Adoro demais. E sinto muito sua falta. Sinto meu coração apertado, diante de uma solidão tão grande que só ele sabe no que se enfiou.
Minha escolha faz parte da sua escolha também. Eu só deixei que meu coração e que minha razão guiassem meus dedos pra que eu escrevesse pra ti da melhor maneira possível, pra que não te machucasse, pra que eu também não me machucasse.
Minha última frase da carta:"Amo você...mesmo! Mas entre te amar e te perder pra sempre, prefiro deixar de te amar". E essa foi a minha escolha.
Só não sei se vou conseguir cumprí-la. Porque deixar de amar alguém que se tornou tão especial ao longo desses anos de convivência, ao longo dos dias que passamos realmente juntos, é doloroso demais.
Colocar um ponto final é difícil, mas o que é mais difícil é continuar um sonho que já não faz mais parte da sua vida.
Momentos serão lembrados pra toda vida.
Lembranças boas a gente nunca mais esquece.

Será que sempre será assim?
Tomar decisões, deixar de viver, porque não conseguimos achar outro jeito?

Por Lilian Takeuti

Sem comentários.

Lile

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