domingo, 19 de junho de 2011

Sinto como se não Fosse Eu

Tem dias que eu simplesmente sinto como se não fosse eu.
Geralmente eu fico com aquela vontade de conversar com alguém sobre tudo, só pra ver se me acho um pouco, e nesses tipos de casos nunca aparece uma alma viva.
Por vezes eu preciso da opinião dos outros, às vezes pra ter certeza que eu to ficando louca, ou pra perceber mais uma vez, que estou servindo cada vez menos pra conversar digitando. Necessito da voz, da risada. Ainda considero o papo por PC algo muito vago. Minha interpretação melhorou muito nesses longos anos de conversas por MSN e Skype, mas ainda sim, tem coisas que eu simplesmente não sei interpretar (por mais que já tenha perguntado pessoalmente e a pessoa tenha dito que é assim mesmo, que não faz por mau).
Estou cheia dos "querias" na minha mente.
Queria ler um livro (mas só de pensar que vou ter que levantar daqui, já me desanima).
Queria conversar com alguem (normalmente esse alguém ou não aparece ou também não está no seu melhor dia).
Queria ligar a tv (domingo + tv aberta = tédio completo e absoluto).
Queria que as coisas se resolvessem super rápido (não sou a Gennie é um Gênio).
Queria ver um filme (sem saco pra esperar baixar algum e sem tv a cabo).
Hoje nitidamente estou de saco cheio de mim!

Lile

quinta-feira, 2 de junho de 2011

NEUROSE É COISA POCA...

Com tanta "experiência" de vida, nós mulheres, depois de um certo tempo, deveriamos aprender a usar o que já sabemos, a famosa coisa "estou careca de saber".
Certos sentimentos, certas atitudes, já são coisas normais. Deixar passar sem se preocupar deveria ser o nosso primeiro pensamento, mas qual é ele? "Ai meu deus, o que será que eu fiz dessa vez?", "será que ele está bravo comigo por alguma coisa que eu não fiz?", "acho que agora ele termina comigo".
O medo do "terminar" é tão grande que parece que corroer todo o ser normal e racional por dentro de nós, dando lugar pro ser mais irracional e emocional que possa existir na terra, é o mais natural e óbvio que deve-se fazer. Tudo isso por falta de confiança em nós mesmas. E não estou dizendo que eu não faço isso, que sou a 100% eu. Acho que sou a prova mais viva que isso sempre acontece e ponto final.
Acho que a maior questão é o acreditar. As palavras saem tão facilmente da boca, que fica difícil saber quando elas são reais, de quando são apenas balbuciadas para se ter algo em troca.
Por vezes pego-me a pensar nas coisas do passado, normalmente erros grotescos. Medo de mim nesses momentos. Mas percebo que mesmo aprendendo com eles, os erros, ainda cometo alguns iguais por pura birra da cabeça. Sem ao menos colocar o cérebro pra pensar, pego-me agindo da mesma forma. Coisa louca!
É aí que eu penso, pra que serve o passado a não ser nos atormentar e nos dizer:"olha...você tá errando de novo, sua idiota, sem noção"?
Queria que pra certas coisas existisse a lavagem cerebral.Pra simplesmente sumir, ou no mínimo ficar guardado em algum lugar no qual a gente nunca usa.
Acho que na verdade faz parte do ser humano errar por pura birra da cabeça. Sabe-se o certo, mas deixa-se do jeito que está. Talvez esteja bem assim, talvez não, mas quem liga????
EEEEEEEU LIGOOOOOO!!!!!!!


Lile