sábado, 31 de julho de 2010

Vida de Casada!

Um dia que estou casada, e já nem vi meu marido muito.
Motivo? Fomos para lados diferentes. Eu sai com a Stefanie, minha nova amiga aqui na city. e Ele foi rever os antigos amigos.
Tudo bem, tudo bem. Como sempre dizem, "vocês tem a vida inteira pela frente pra ficarem juntos. Desgrudem-se um pouco". Mas pra mim, não é bem por aí.
Pensamos sempre positivamente que teremos uma longa vida pela frente, mas eu nunca descarto o fato de sermos muito imprevisíveis e por não sabermos como o Homem lá de cima se ajeita com nossos caminhos e tropeços. É aí que eu sou um pouco mais fria (e por que não dizer, calculista??) e sempre acabo decepcionando os mais positivos de plantão. Acho que todo momento que passamos juntos é válido, único. Tudo que fazemos juntos ou separados, não vão mais acontecer. Pode ser parecido, mas não igual. Sou do tipo realista. Ninguém vai viver pra sempre. Ninguém sabe o dia exato que vai morrer. Até porque acho que isso não daria muito certo pro ser humano.
Mas esse pensamento demorou a se instalar na minha cabeça. Demorei a entender que eu não sou a única bolacha do pacote, e que as outras pessoas também tem seus momentos, com ou sem mim.
Mas ainda penso em muita coisa, das quais não me orgulho, mas que ainda simplesmente não aprendi a controlar.
Queria ser mais fria ainda em certos aspectos, mas meu coração todo meloso, ciumento, carente e problemático sempre inventa um medinho novo, alimentado pelo bichinho chamado passado. E eu me pego, sem perceber, pensando tudo de novo. Sendo toda carente em situações que são até ridículas e que tenho vergonha de dizer.
O fato é que, tem certas coisas que eu não entendo por que penso. Porque insiste em estar me rodeando. Já não basta tudo que tenho passado, todos os descabelamentos e preocupações do dia-a-dia que sem mais nem menos aparecem, agora começo a dar piti comigo mesma????
Ahh não. Sai pra lá negatividade.
Embora ainda exista um certo assunto que preciso conversar. Porque ainda o considero válido. Certas coisas só se mudam quando um passo ainda maior é dado. Por exemplo, na dança. Enquanto estamos no famoso passo básico, aprendendo sozinhos, um de frente para o outro, tá tudo bem, maravilha. Mas, quando junta os dois pra dançarem, tendo que seguir uma aquela lei e ainda pensar no ritmo da música, em quem conduz quem, é outro passo completamente novo, que só se é dado quando se tem a firme segurança que não vai ser agredido no andar de baixo (os pés).
Temos um passo mau resolvido. E é preciso resolvê-lo antes que o passo volte a ser dado e descompasse toda a música.

Lile